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Tempos idos e vividos
Crônicas de um educador que marcou uma geração de mato-grossenses

07/10/2013 às 15:43

Tempos idos e vividos <br>Crônicas de um educador que marcou uma geração de mato-grossenses

 
Hotel Centro América, na Praça da República (Marcelo Velasco).
Felipe Jorge, dono do hotel, é avô do Cel. Octayde.
Óleo sobre tela, 50x40 cm. Acervo do Cel. Octayde Jorge da Silva.
Reprodução fotográfica: Ricardo Carracedo



O livro Tempos idos. Tempos vividos – Crônicas do Cel. Octayde Jorge da Silva, será lançado no Sesc Arsenal no dia 11 de outubro, a partir das 19h30. O autor faleceu em 1991 e como educador prestou relevantes serviços à educação mato-grossense, tanto que em sua homenagem o Campus do IFMT Cuiabá, à avenida Voluntários da Pátria, leva o seu nome. A obra reúne dezenas de crônicas que o Cel. Octayde publicou nos jornais na década de 1980.

O livro está sendo publicado agora como uma homenagem da família ao educador e patriarca. Edson Jorge da Silva, filho do autor, introduz à obra em nome da família, falando sobre a saudade: "... quero falar da saudade do Cel. Octayde Jorge da Silva. A saudade de quem alfabetizou crianças e adolescentes, a saudade de quem aconselhou intelectuais, magistrados e disciplinou homens e soldados. A saudade de quem acreditou na formação, na educação, na retidão dos valores éticos. A saudade de quem se entregou às causas com fé, a fé do Senhor Bom Jesus de Cuiabá. A saudade de quem explicou que as grandes transformações não estão em grandes ações, mas sim em conseguir dizer sim e não quando à frente com problemas de qualquer natureza e intensidade."

Edson destaca com orgulho a saudade que sentem do "escritor comprometido com a história regional, do cronista preocupado em deixar para novas gerações relatos de fatos, crônicas que no futuro poderão servir como contribuição a pesquisadores e historiadores interessados numa época."

O organizador da publicação, professor Fernando Tadeu de Miranda Borges, explica que o Cel. Octayde, louvava nas crônicas a Cuiabá dos tempos idos e vividos. "Tinha uma memória que chegava a impressionar, expressa na sensibilidade do dia-a-dia. Os juízos de valores registrados na escrita realizada deram lugar à busca incessante pela manutenção da tradição, talvez como forma de luta com vistas à preservação da identidade cuiabana. Esquecimento sempre lhe pareceu algo pecaminoso, pois como pude constatar, guardava as datas, os acontecimentos, as paisagens e os sons. O coronel Octayde Jorge da Silva assistiu da sua rede e cadeira de balanço, camarotes cuiabanos, aos acontecimentos mundiais da época em que viveu. Ao cultivar a memória, abordou o tempo na história de forma fracionada, e ampliada."

E acrescenta: "Mentor intelectual da minha geração, Coronel Octayde Jorge da Silva, quando chefe de ensino, vice-diretor e diretor (interino) da Escola Técnica Federal de Mato Grosso, realizou um marcante trabalho pela educação no território mato-grossense. Acreditava na construção de um país melhor, mais humano, solidário e cidadão. Admirava pessoas esforçadas e possuidoras de algum ideal de conquista, e creio que por isso ajudava a quem o procurava, sem medir esforços para que os sonhos sonhados pudessem um dia vir a serem concretizados. Formou uma rede de pessoas conectadas com o mundo, muito antes da rede do computador."

Em destaque na capa e no seu interior, o livro apresenta a coleção de pinturas do autor, com vistas do Centro Histórico de Cuiabá e alguns casarões, obras do artista plástico Marcelo Velasco. Muitas dessas vistas e casarões hoje fazem parte apenas da memória de tempos idos.

No livro publicado pela Entrelinhas, vários amigos, além do organizador, registram as suas homenagens ao autor, em depoimentos sobre o homem com o qual conviveram.



Mais informações sobre o livro, neste link


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Fonte: Assessoria

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