O décimo livro do escritor, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, da Academia Mato-Grossense de Letras, primeiro reitor eleito da Universidade Federal de Mato Grosso, “Folhas Evocativas” é uma obra de amplo fôlego. Com 528 páginas, publicado pela Entrelinhas Editora, apresenta 160 textos sobre Cuiabá e temas como educação, história e literatura, direito e justiça, língua portuguesa e civismo, poluição sonora, política, religião e crônicas. A capa do livro é ilustrada pelo arquiteto Moacyr Freitas, com um desenho do Cais do Porto de Cuiabá, soterrado em 1948. Freitas, como artista, está entre os que mais registraram a história, os casarões e paisagens urbanas de Cuiabá, além de ter grande contribuição como arquiteto urbanista para a fisionomia de Cuiabá, hoje.
Sobre o seu novo livro, o autor registra: “Esta obra não é uma grinalda de flores escolhidas, coexistem crônicas e artigos variegados. Pode, entretanto, trazer liame de abordagem para assuntos referentes à eterna Capital mato-grossense, a Cidade Verde de Dom Aquino Corrêa – a Cuiabá dos 300 anos, em 2019, minha terra natal. O incentivo de pessoas amigas e de leitores novos resultou em compendiar uns textos editados nos últimos tempos, não acolhidos outros anteriores e os da minha iniciação. É mais coletânea do que florilégio, mais seleta do que antologia – de maneira muito simples. Assim, em ligeiro esforço, tentando afivelar resultados complexos de combinações, sobressai esta oferta despretensiosa para leitura crítica de quantos tolerarem prender a atenção a assuntos havidos.”
Sobre o autor
Benedito Pedro Dorileo é advogado, político, professor, especialista em Direito Educacional, reitor da UFMT (o segundo, sendo o primeiro eleito diretamente pela comunidade universitária, em 1982, no país), historiador e escritor. Nasceu em Cuiabá, no dia 10 de dezembro de 1934. Foi sempre do magistério; ainda adolescente reunia crianças e adultos para aulas de alfabetização à noite com luz elétrica ou de lamparina. No antigo bairro Várzea Ana Poupino (hoje, compondo o bairro Dom Aquino) participou da alfabetização voluntária de remanescentes escravos libertados e de seus filhos. Moço, após o Curso de Formação de Oficiais, como Tenente torna-se instrutor/professor do CFO da Polícia Militar do Estado. Em 1960 foi admitido como professor do Colégio Salesiano São Gonçalo como professor de Língua Portuguesa, bem como no Ginásio Dom Aquino Corrêa. Mediante concurso público, foi admitido como professor da Escola Técnica Federal de Mato Grosso. Em 1968 torna-se professor fundador do Instituto de Ciências e Letras de Cuiabá, em nível superior, onde foi Chefe do Departamento de Letras. Antes, em 1962, já bacharel em Direito, foi eleito vereador da Câmara Municipal de Cuiabá, por estímulo de estudantes e colegas do magistério, onde chegou à presidência. Exerceu a advocacia e, após, ingressou no Ministério Público, aprovado em dois concursos públicos: em primeiro lugar como Defensor Público e em segundo lugar para Promotor de Justiça. Em 1970 foi eleito presidente de honra da Associação Mato-grossense de Professores do Estado. Filho de Pedro Gratidiano Dorileo e de Joaquina Maria de Almeida, é casado com Marlene Garcia Dorileo, desde 10 de dezembro de 1957. Foi declarado, juntamente com outros docentes, professor fundador e titular, constante do primeiro Estatuto da UFMT. Implantou, além da Orquestra Sinfônica e o Coral Universitário (os primeiros do Estado), a Editora Universitária, em 1974. É associado do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso desde 1976 e da Academia Mato-Grossense de Letras desde 1987. Exerceu atividades jornalísticas como redator do jornal Tribuna Acadêmica, diretor-secretário do jornal Social Democrata. Colaborou com os periódicos: A Cruz, Mato Grosso em Revista, Folha Mato-Grossense, O Estado de Mato Grosso, Folha do Estado, Tribuna Liberal, Diário de Cuiabá, A Gazeta. Na atividade política, foi secretário do Partido Social Democrata, na Capital. Publicou os livros: Miçanga (1971), Egéria Cuiabana (1976), Universidade, o fazejamento (1978), Pensar para fazer (1984), Centenário da Egéria cuiabana (1995), Nomeação de reitor (1996), Cholo (2003), Ensino Superior em Mato Grosso (2006), Zulmira Canavarros, a Egéria cuiabana (2016).
Todo o valor da venda do livro Folhas Evocativas será destinado às ações sociais do Hospital de Câncer, em Cuiabá.
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