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A pesquisa buscou a percepção do cotidiano de uma mulher do século XX em um universo masculino. A autora registra singularidades e contextualiza a história de vida dessa mulher, filha de imigrantes sírios que ousou quebrar paradigmas em seu tempo e em um território marcado por espaços muito restritos para a atuação feminina. Fernando Baracat de Arruda, jornalista e promotor de eventos[+]
“Sementes Republicanas é uma obra sustentada em conjunturas históricas sob o olhar não pedagógico de um cidadão brasileiro que defende teses, e ponto. De forma curiosa, prioriza e acolhe as angústias do leitor.[+]
[...] Falando a partir de Mato Grosso, Lylia nos leva a uma viagem reveladora e cativante, povoada por leituras múltiplas e sentidos inesgotáveis e virtuais, que ora se sobrepõem, ora se opõem, esparramando-se ainda hoje nas interpretações. Inspirada no pensamento crítico, ela nos propõe um modo de ordenamento que aponta para diferentes formas de enraizamento social do observador com os fatos e relações por ele observadas. Uma excelente introdução (intelectual e afetiva) ao imaginário sobre a fronteira! (João Pacheco de Oliveira, Antropólogo, Museu Nacional/UFRJ)[+]
Neste livro foi feito um estudo estilístico da obra de Marilza Ribeiro, considerada sob o alicerce do tempo humano, de onde saem três colunas – o social, o erótico e o mítico, temas que verticalizam a sua poética. Para interagir com o local de onde brota essa poesia, o percurso da análise foi feito à maneira cuiabana, em obediência ao que diz a poeta: “[...] O cuiabano de raiz gosta de fazer da última frase de cada caso o laço que puxa outro caso, e assim fica que nem novena de terço que parece não acabar nunca!” (A autora)[+]
“Maria de Lourdes da Silva Ramos produziu livro muito bem-vindo. Será apreciado como se crônica atual e como páginas de acervo. O assunto é Mato Grosso, é Cuiabá, mas o interesse que desperta abrange por inteiro a cultura nacional. [...] Não só o melhor da mesa regional e os mais cuiabanos dos costumes. É, também, a História, a Geografia romântica das cidades, dos rios, campos, matas, séculos.[+]
“O título ‘Tecnologia Indígena em Mato Grosso: Habitação’ diz que é indispensável o seu conteúdo, uma reflexão sobre a questão, para qualquer abertura de ensino de Arquitetura, no Brasil.” Paulo Mendes da Rocha (Arquiteto e Urbanista), na apresentação desta segunda edição. “[Este] livro nos abre em toda sua originalidade e dignidade, mas também em toda sua restrição e especificidade tecnológica e socioeconômica, a Arquitetura Indígena Brasileira de cada uma das etnias estudadas.” Arq. Carlos Zibel Costa (FAU-USP).[+]
As crônicas do Cel. Octayde Jorge da Silva foram publicadas em jornais de Cuiabá na década de 1980. Sistematizadas para publicação, oferecem um rico panorama histórico-cultural de Cuiabá. O autor "tinha uma memória que chegava a impressionar, expressa na sensibilidade do dia-a-dia.[+]
Este livro apresenta um estudo literário sobre os narradores da obra de Tereza Albues, grande romancista. Ao percorrer estas páginas é possível entender como os seus romances foram capazes de reproduzir o efeito estético do narrador ancestral, aquele que contava por que tinha vivido. Estamos diante de uma obra de grande valor literário e que ganha destaque quando busca na tradição narrativa os elementos que a compõe. Aqui, a prosa sedutora, expressiva, misteriosa, bela e peculiar de Albues ganha espaço e mostra a sua grandiosidade. Patricia Casagrande[+]
A inquietação das professoras Val e Belle em relação ao uso excessivo de cellular em sala de aula, além do triste cenário das queimadas no Pantanal, as levaram a escrever esta história com duas personagens: Tereza, uma menina que ama a natureza e Sofia, que vive conectada ao celular. Mergulhadas em seu próprio universo e a partir de suas referências, despertam para ações efetivas de proteção ao meio ambiente.[+]
Este livro é o resultado de ampla pesquisa sobre a questão agrária em Mato Grosso. Abrangendo um período de cem anos de construção do território mato-grossense (1892-1992), a autora resgata o processo de privatização das terras devolutas/públicas revelando a existência de uma política de favorecimento, adotada por longos anos, pelos governantes do Estado, aos pretensos proprietários.[+]
“Thehcitura” é sobre as tramas de uma história real, contada sob a forma de poesia, sobre a expansão da fronteira oeste de Mato Grosso em uma época não tão distante. Os acontecimentos geo-históricos que atravessam o território do povo Nambiquara do Cerrado, narrados nessa história, acontecem nas décadas de 1940, 1950, 1960 e 1970, mas geram consequências até hoje. Para compor o título, a autora empresta da língua nambiquara a palavra /Theh/ que significa “linha, fio, caminho”, que se encaixa perfeitamente na palavra da língua portuguesa /tecitura/, que significa o “conjunto dos fios que se cruzam”.[+]
Efetiva contribuição para reflexões e ações sobre o frágil e complexo universo pantaneiro. “Destaco três conteúdos que muito me sensibilizaram neste trabalho: o retrato da história, da tradição pantaneira que vem sendo esquecida, mas que traz lições fundamentais à conservação do ambiente, tão enaltecida, mas pouco praticada; o retrato das paisagens pantaneiras, fruto de observação, convivência, e conhecimento do seu funcionamento; e o retrato metodológico da interpretação e cartografia de paisagens, respeitando o conhecimento registrado pela tradição cultural do homem pantaneiro...[+]
Remontando aos primórdios da Justiça no Brasil Colonial, quando o Tribunal mato-grossense ainda não havia sido criado, as informações históricas recuperam o momento fundador do Tribunal da Relação de Mato Grosso, criado no ano de 1873 e instalado a 1º de maio de 1874, tendo o Desembargador Ângelo Francisco Ramos como seu primeiro Presidente.[+]
“O livro tem como temática um dos mais antigos rituais humanos, o enterro. Revestida de esmerada circunspecção e respeito, essa prática milenar foi, ao longo do tempo, ganhando significações e representações diferenciadas. O tema delicado, visto ter como objeto a morte – evento pouco comentado e se possível evitado no convívio diário. Tomando como ilustração os enterramentos realizados em Cuiabá, a historiadora transformou sua dissertação em um livro prazeroso de se ler.” (Elizabeth Madureira Siqueira)[+]
Tremor essencial ou temor existencial? Mais do que um distúrbio neurológico comum, um pulsar de vida inquietante. Na essência de Marília o Sim e o Não “gangorram”em movimentos inconstantes. Como cometas ou fagulhas as palavras intranquilas rasgam o silêncio do céu. Do sorriso aberto a crítica certa e desconcertante. Da alegria marcante a gargalhada irreverente, livre. No tremor essencial a vida de Marília vibra em poesias e delícias. Para além do tempo vale sentir e amar Marília. Reinaldo Mota[+]