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“As visões trazidas pela escritura do autor carregam o luzir do rebordo da imaginação extraído do fundo dos poços afetados e afeitos pelo dedilhar das variadas músicas compostas ao longo do caminhar de João Eloy. [...] O traçado escritural de Ressonâncias apesar da carga de ornamentos e de significações muitas vezes preciosas vai entregando as riquezas ainda não desabrochadas: os filamentos dourados, o ouro da cartografia chapadense, o sabor dos artefatos da flora e da fauna lentamente resplandecem nos bordados criados e nas notas que transparecem suavemente da nascente poética. Eis a semiose de João Eloy nos achados da terra e da cultura do Amor/essência.” Marília Beatriz Mestre em Comunicação e Semiótica (PUC/SP), professora aposentada da UFMT e membro da Academia Mato-grossense de Letras[+]
Li o Thiago. Muito promissor os escritos do jovem poeta. Especialmente, gostei do poema “A Tarde”. Como ele próprio diz, há forte influência dos poetas ditos “malditos”. Interessante sua construção ou observação das ‘agonias’ que a vida nos entrega. Há traços do Pessoa. Mas com uma impressão própria – e isso é uma virtude (porque é complicado você escrever “depois” dos grandes poetas: sempre existe o risco de algo parecido com plágio...). Thiago tem uma escrita muito ‘pessoal’. Fábio Guimarães[+]
A pesquisa buscou a percepção do cotidiano de uma mulher do século XX em um universo masculino. A autora registra singularidades e contextualiza a história de vida dessa mulher, filha de imigrantes sírios que ousou quebrar paradigmas em seu tempo e em um território marcado por espaços muito restritos para a atuação feminina. Fernando Baracat de Arruda, jornalista e promotor de eventos[+]
“Sementes Republicanas é uma obra sustentada em conjunturas históricas sob o olhar não pedagógico de um cidadão brasileiro que defende teses, e ponto. De forma curiosa, prioriza e acolhe as angústias do leitor.[+]
[...] Falando a partir de Mato Grosso, Lylia nos leva a uma viagem reveladora e cativante, povoada por leituras múltiplas e sentidos inesgotáveis e virtuais, que ora se sobrepõem, ora se opõem, esparramando-se ainda hoje nas interpretações. Inspirada no pensamento crítico, ela nos propõe um modo de ordenamento que aponta para diferentes formas de enraizamento social do observador com os fatos e relações por ele observadas. Uma excelente introdução (intelectual e afetiva) ao imaginário sobre a fronteira! (João Pacheco de Oliveira, Antropólogo, Museu Nacional/UFRJ)[+]
Neste livro foi feito um estudo estilístico da obra de Marilza Ribeiro, considerada sob o alicerce do tempo humano, de onde saem três colunas – o social, o erótico e o mítico, temas que verticalizam a sua poética. Para interagir com o local de onde brota essa poesia, o percurso da análise foi feito à maneira cuiabana, em obediência ao que diz a poeta: “[...] O cuiabano de raiz gosta de fazer da última frase de cada caso o laço que puxa outro caso, e assim fica que nem novena de terço que parece não acabar nunca!” (A autora)[+]
“Maria de Lourdes da Silva Ramos produziu livro muito bem-vindo. Será apreciado como se crônica atual e como páginas de acervo. O assunto é Mato Grosso, é Cuiabá, mas o interesse que desperta abrange por inteiro a cultura nacional. [...] Não só o melhor da mesa regional e os mais cuiabanos dos costumes. É, também, a História, a Geografia romântica das cidades, dos rios, campos, matas, séculos.[+]
Este livro apresenta, de forma jovial, o testemunho de Alan Marcel de Barros, 35 anos, que há 20 enfrenta a depressão e todos os problemas a ela relacionados: tristeza profunda, autobullying, necessidade de isolamento, pensamentos e comportamentos suicidas, transtornos de ansiedade... Por meio do seu testemunho e de outras pessoas que também enfrentam esse grande mal do século XXI, o autor indica um caminho para que adolescentes, jovens e suas famílias possam lidar com esses estados emocionais conflituosos.[+]
“O título ‘Tecnologia Indígena em Mato Grosso: Habitação’ diz que é indispensável o seu conteúdo, uma reflexão sobre a questão, para qualquer abertura de ensino de Arquitetura, no Brasil.” Paulo Mendes da Rocha (Arquiteto e Urbanista), na apresentação desta segunda edição. “[Este] livro nos abre em toda sua originalidade e dignidade, mas também em toda sua restrição e especificidade tecnológica e socioeconômica, a Arquitetura Indígena Brasileira de cada uma das etnias estudadas.” Arq. Carlos Zibel Costa (FAU-USP).[+]
As crônicas do Cel. Octayde Jorge da Silva foram publicadas em jornais de Cuiabá na década de 1980. Sistematizadas para publicação, oferecem um rico panorama histórico-cultural de Cuiabá. O autor "tinha uma memória que chegava a impressionar, expressa na sensibilidade do dia-a-dia.[+]
Este livro apresenta um estudo literário sobre os narradores da obra de Tereza Albues, grande romancista. Ao percorrer estas páginas é possível entender como os seus romances foram capazes de reproduzir o efeito estético do narrador ancestral, aquele que contava por que tinha vivido. Estamos diante de uma obra de grande valor literário e que ganha destaque quando busca na tradição narrativa os elementos que a compõe. Aqui, a prosa sedutora, expressiva, misteriosa, bela e peculiar de Albues ganha espaço e mostra a sua grandiosidade. Patricia Casagrande[+]
A inquietação das professoras Val e Belle em relação ao uso excessivo de cellular em sala de aula, além do triste cenário das queimadas no Pantanal, as levaram a escrever esta história com duas personagens: Tereza, uma menina que ama a natureza e Sofia, que vive conectada ao celular. Mergulhadas em seu próprio universo e a partir de suas referências, despertam para ações efetivas de proteção ao meio ambiente.[+]
Este livro é o resultado de ampla pesquisa sobre a questão agrária em Mato Grosso. Abrangendo um período de cem anos de construção do território mato-grossense (1892-1992), a autora resgata o processo de privatização das terras devolutas/públicas revelando a existência de uma política de favorecimento, adotada por longos anos, pelos governantes do Estado, aos pretensos proprietários.[+]
“Thehcitura” é sobre as tramas de uma história real, contada sob a forma de poesia, sobre a expansão da fronteira oeste de Mato Grosso em uma época não tão distante. Os acontecimentos geo-históricos que atravessam o território do povo Nambiquara do Cerrado, narrados nessa história, acontecem nas décadas de 1940, 1950, 1960 e 1970, mas geram consequências até hoje. Para compor o título, a autora empresta da língua nambiquara a palavra /Theh/ que significa “linha, fio, caminho”, que se encaixa perfeitamente na palavra da língua portuguesa /tecitura/, que significa o “conjunto dos fios que se cruzam”.[+]
Efetiva contribuição para reflexões e ações sobre o frágil e complexo universo pantaneiro. “Destaco três conteúdos que muito me sensibilizaram neste trabalho: o retrato da história, da tradição pantaneira que vem sendo esquecida, mas que traz lições fundamentais à conservação do ambiente, tão enaltecida, mas pouco praticada; o retrato das paisagens pantaneiras, fruto de observação, convivência, e conhecimento do seu funcionamento; e o retrato metodológico da interpretação e cartografia de paisagens, respeitando o conhecimento registrado pela tradição cultural do homem pantaneiro...[+]