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Páginas432

Formato21x27,5 cm

Papelreciclato

Acabamentocapa dura

ISBN9788587226952

SeloEntrelinhas

TACURU
Contando Histórias na Cozinha

“Maria de Lourdes da Silva Ramos produziu livro muito bem-vindo. Será apreciado como se crônica atual e como páginas de acervo. O assunto é Mato Grosso, é Cuiabá, mas o interesse que desperta abrange por inteiro a cultura nacional.
[...] Não só o melhor da mesa regional e os mais cuiabanos dos costumes. É, também, a História, a Geografia romântica das cidades, dos rios, campos, matas, séculos.
[...] Lourdinha fuçou o baú das avós, curiosou diários e cadernos das tias, recuperou o legado oral das negras e das índias hábeis nos temperos e nas misturas. Não terá havido canteiro e ervas em que a Lourdinha não mexesse, papelzinho de fundo de gaveta que não desdobrasse, receita esquisita que não provasse, memória que não refrescasse.”
E o livro não é só de receitas e dicas culinárias, convém repetir. Resulta num apanhado inteligentemente exposto do que há de mais singular na civilização mato-grossense. A autora nos faz entrar na intimidade cuiabana pela porta da cozinha, é verdade. Gesto de intimidade. Somos recepcionados pelo calorzinho amigo da trempe indígena, ouvindo o chiar das pedras do tacuru. [...]
Terminado o sarau, deixamos a mansão da Rua Linda do Campo, mergulhando na tépida noite cuiabana. O visto, o ouvido, o lido, o degustado nos motivam a procurar em cada sombra o fantasma de um dos Leme ou daquele bandeirante minerador que morreu de fome caído sobre alforges repletos de ouro.
(Hernâni Donato (1922-2012), escritor, historiador, jornalista, professor, tradutor e roteirista brasileiro com dezenas de livros publicados e muitos prêmios literários)
 

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MARIA DE LOURDES FIGUEIREDO BASTOS DA SILVA RAMOS

Começou “no tarde da vida”, como disse Cora Coralina. Nasce a 20 de agosto de 1924 no casarão de Nhonhô de Manduca (na Rua Barão de Melgaço), em Cuiabá, Mato Grosso. Filha de Francisca de Figueiredo Bastos e de Cláudio de Oliveira Bastos. Aos 8 anos, muda-se para São Paulo, para onde seu pai, funcionário federal, é transferido. Casa-se em 1946 com o advogado, editor e intelectual paulista Frederico José da Silva Ramos. Começa a escrever lembranças em 1980, após a morte da mãe. Em 1983 publica o primeiro livro, Menina de Cuiabá, lançado em São Paulo, na Livraria T.A. Queiroz. Menina de Cuiabá vem a merecer comentários elogiosos de vários periódicos brasileiros. Em Cuiabá, por iniciativa do professor Pedro Dorileo, então reitor da Universidade Federal de Mato Grosso, o livro é recebido carinhosamente em festiva noite de autógrafos na Casa de Cultura. É o amigo Luiz Ernesto Kawall quem a encaminha à União Brasileira de Escritores (UBE), na qual se inscreve. É filiada à Associação Brasileira de Pesquisadores de História e Genealogia (Asbrap) e sócia correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso. Participa do grupo de intelectuais “Pensão Jundiaí”, idealizado por Mariazinha Congiglio.

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