DALVA DE BARROS
80 anos
[...] A pintura de Dalva parte sempre de uma história, seja ela corriqueira ou memorável, mas é a partir da narrativa que a plástica acontece.
Porém, vale dizer que a narrativa é sempre superada pela plástica. Além do que, a visão um tanto deformada e bastante original do seu realismo ingênuo reforça a autenticidade expressiva.
[...] A naturalidade com que Dalva compõe a cena expressiva é inigualável. Ela não se inibe e nem se furta em, quando julga necessário, […]
[...] Boa retratista, Dalva já enfocou quase todos os artistas do nosso meio. Reporta como ninguém o nosso próprio movimento de arte, onde inclui, com muito humor, a sua própria participação. Cenas coletivas de ateliês, de exposições, viagens, e até de gincana, quando pinta os concorrentes com tamanha semelhança, tanto dos retratados quanto das pinturas de cada um. Formidável. Temos o maior orgulho de dizer que Dalva de Barros é uma contribuição mato-grossense para a arte brasileira.
Aline Figueiredo
Crítica de artes e animadora cultural
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MAGNA DOMINGOS - organizadora
É gestora cultural, formada em Comunicação Social pelo IVE e pós-graduada em Planejamento e Gestão Cultural pela Universidade de Cuiabá, Unic. Atua na área cultural desde 1994, como produtora e gestora cultural. Responsável pelas quatro edições do Salão Mato-grossense de Fotografia realizado pelo Sebrae/MT. Realizou o Prêmio Bolsa de Pesquisa Fotográfica Arne Sucksdorff. Atuou como Gerente de Artes Visuais da Secretaria de Estado de Cultura, Coordenadora de Ações Artísticas e implantou o Pavilhão das Artes. Trabalha com elaboração e execução de projetos culturais, captação de recursos, pesquisa e prospecção de mercado, organização de feiras, turnês, exposições, rodadas de negócios, shows, seminários, cursos, palestras e missões; projetos de integração latino-americano e lusófono. Editou e publicou o livro Mato Grosso Território de imagens (2008 / Edições Aroe). Atualmente é Gestora de Cultura do Sesi-MT.