Cadastre-se em nosso newsletter e receba em seu e-mail nossas ofertas!
Página Inicial : Assuntos : Literatura
Veja as formas de pagamento
Páginas96
Formato13 x 21 cm
PapelOffset
AcabamentoBrochura, costurado
ISBN978-65-86328-17-2
SeloEntrelinhas
É dito por Bachelard que “a primeira tarefa do poeta é libertar em nós uma matéria que quer sonhar”. E isto ocorre de imediato quando lemos a sucessão dos esplêndidos haikais “e outros versos luares” deste livro substancial e tão irradiante quanto a lua em plenitude. Lucinda Persona
É poeta e escritor de livros infantojuvenis. Passou a sua infância no bairro do Porto, em Cuiabá, com noites estreladas e enluaradas embalando as conversas das famílias em cadeiras de balanço nas calçadas. Estes Haluares foram escritos sem pressa, a cada vez que ele levantava a cabeça e a Lua estava lá. Quando caminhava observando a sua sombra suave. Quando se lembrava da sua presença no saber popular. Ou mesmo quando de novo se espantava com a presença dessa misteriosa pedra no ar. Sua lua preferida é a lua cheia, embora se encha sempre da mais firme esperança a cada lua nova.
Durante sua infância, a artista visual Ruth Albernaz viveu em uma fazenda, na localidade de Pedra Grande, em Chapada dos Guimarães. Não havia luz elétrica que turvasse o céu noturno com suas milhares de estrelas, a via láctea, as constelações e, é claro, a Lua nas suas fases. Ruth tinha maior afinidade com as luas nova e crescente. A vida se pautava no calendário lunar. Para retirar as madeiras, para escolher em que lua se plantavam espécies que crescem para dentro do solo ou para cima. Seu filho Félix era esperado na passagem para a lua cheia, como de fato aconteceu. Ruth cria as ilustrações deste livro com poucos traços a bico de pena, em uma proposta minimalista, estabelecendo um diálogo sutil com a aparente simplicidade dos haikais. Como a Lua.