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Páginas184

Formato13 x 21

PapelPólen

AcabamentoBrochura. Costurado

ISBN978-85-7992-176-6

SeloEntrelinhas

CANÇÃO DE UMA REVOLTA

A contradição inserta na linguagem que aqui jorra mostrando o duro chão da humanidade com o corpo da fluidez do rio, o antagonismo que é encontrado aqui apenas aponta o mundo possível/impossível de um belo e maduro poeta que trafega entre doçuras e temores.
 
Ler Fábio Guimarães é adentrar em sonhos, percorrer altitudes, despencar em labirintos. Falando da urbe, há uma penosa avaliação do acontecer desse espaço

“Além
dos muros
que retalham
as cidades
cinzas paisagens
colorizam tristezas
que pelas ruas se deitam...”

O modo como o autor especializa os versos abre para entender que a cidade está edificada sobre muros que projetam uma urbana escrita de andares cuja criação aponta para códigos citadinos, isto é, Fábio operário da argamassa poética sinaliza como num poema com superfície verbal, em que flutuam energias da ordem talvez “visual”.

Aqui está um poeta que faz com que tenha que ler/ver ou ler/escutar a voz e admirar o olhar que ele arremessa para o mundo.
Marília Beatriz

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FÁBIO GUIMARÃES

FÁBIO CÉSAR GUIMARÃES (1953) nasceu em Guiratinga, na região leste matogrossense e se declara ateu convicto. Foi apresentado a Neruda e às obras completas de Cecília Meireles por seu pai, o poeta-escritor-magistrado-mestre João Antônio Neto. A poesia o alimenta desde então. As pessoas o conhecem por sua atuação política na OAB, quando advogado, como professor de Direito Penal na Faculdade de Direito da UFMT – sua paixão –, e como defensor público de segunda instância... E não imaginam que entranhado em seu mais profundo “eu” mora um poeta anárquico, inquieto, irônico, revoltado, romântico e brincalhão – que adora pássaros, aprecia Kafka, García Márquez, Pessoa, Baudelaire, Allan Poe, Nietzche e os modernistas brasileiros da segunda e terceira gerações – Vinicius, Drummond, Oswald de Andrade, além de Leminski, Chacal... Nessas fontes sorveu palavras, poesia e reflexões existenciais. Começou a publicar alguns poemas esparsos no “Sacos & Gatos”, que circulava nos bares do Coxipó, na década de 1980, em Cuiabá, junto com os primos-poetas-artistas Eduardo Ferreira e André Balbino, e ícones como Silva Freire e João Antônio Neto, entre poetas que vivenciavam uma contracultura transgeracional. Desde então engavetou, durante décadas, toda a sua poesia, que agora vem a público e se revela como uma lufada de ar fresco.
Maria Teresa Carrión Carracedo

 

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